NA TERRA DA PAZ, SOMBRA E ÁGUA FRESCA

29 de jan. de 2017


Olá, olá, pessoas do meu Brasil. Lembram quando eu falei que eu ia voltar com o blog? Pois bem, cá estou e, por mais que a plataforma em si esteja morrendo (sou só eu que tô achando que tá todo mundo migrando pro Youtube?! São blogs que nunca mais foram atualizados, porém que estão com o canal bombando), eu gosto de ir na contra-mão e dividir coisas que né, simplesmente não dá pra fazer em vídeo.

E pra poder voltar com tudo nesse primeiro post de 2017, resolvi voltar com uma tag que fazia um certo sucessinho no Mi Chiamo Moda (quem lembra? haha) que era o: diário de bordo. Então, sim, vai ter dica, vai ter bastante fotografia e vai ter viagem de sobra pra poder encher isso aqui de coisas legal – a começar com a primeira do ano, que foi pra esse paraíso chamado Visconde de Mauá.



Como vocês podem ver, a cidade está localizada bem longe do município do Rio de Janeiro (aproximadamente umas 3h30m pro norte, de carro) e fica no meio da região serrana, praticamente na divisa com o estado de Minas Gerais.

Eu e o Thales, meu namorado, decidimos umas 2 semanas antes do ano novo (#oslokos) que não iríamos passar o ano novo aqui do Rio e que queríamos ir pra um lugar bem tranquilinho, perto da natureza e com várias cachoeiras por perto pra já começar o ano daquele jeito. Originalmente, nós íamos pra Penedo, mas não estávamos conseguindo achar nada com um custo benefício bom. Foi aí que, no meio das buscas do Booking, o Thales encontrou o "Chalés Existe um Lugar". Assim que ele me mostrou o local, eu fiquei completamente apaixonada por ele e, pra nossa sorte, um casal havia acabado de desistir, então não perdemos tempo e já fizemos a nossa reserva.




Nosso chalé maravilhoso <3




Nosso último café da manhã que eles prepararam pra gente
A pousada era a última do Vale das Cruzes, então a vista era essa coisa maravilhosa que vocês tão vendo aí em cima. O único ruim era que a estrada era terra batida e toda esburacada, mas né, governo do Rio não cuida nem da "cidade grande", quem dirá dessas ruas e estradas do interior rs. Eu linkei ali em cima a página da pousada no Booking e vocês podem dar uma olhada em como era os quartos e tal, porque nem me preocupei em tirar foto do do nosso. 

Só ficamos 1 dia e meio lá em Visconde, já que no dia 03/01 voltávamos pra labuta, mas mesmo assim deu pra aproveitar bastante as cachoeiras da região. Visitamos 3, mas entramos mesmo em só 2. A primeira foi a do Poção, a qual ficamos só alguns minutos. Ela é a primeira, em Morumba, e não tem nenhuma queda d'água nela. Nem tiramos foto. Agora, uma das mais famosas da região é a do Escorrega (é também a última e de longe a mais cheia). 


Essa cachoeira ganhou esse nome porque, obviamente, dá pra escorregar nela, BUT, fiquem avisados que tem uma correnteza bem ali embaixo que te puxa pra baixo. Ninguém se afogou ali quando fomos não e a galera tava indo lá numa boa, mas como somos dois medrosos, preferimos não arriscar hehe. Pra não perder o dinheiro do estacionamento, almoçamos num restaurantezinho por ali (que não lembro o nome) e fomos pra última e MELHOR cachoeira: Santa Clara.


Não, gente. Infelizmente, não tem nenhuma outra foto mais bonitinha pra mostrar pra vocês a cachoeira, mas o Google tá aí pra isso, né mesmo? Foi a única cachoeira com queda d'água que fomos e era, de longe, a mais bonita. Aliás, se você quiser dizer que fez uma visitinha a Minas, essa cachu fica por lá. Aí você pode ser que nem eu e falar que finalmente já foi a um outro estado sem ser SP haha.

Tá, e sobre comida?! Bom, o centro gastronômico da região é dividido em dois: Maringá-RJ e Maringá-MG. Você pode cruzar os dois de carro ou a pé, através de uma ponte que corta o rio que separa os dois estados. No dia 31, comemos em um restaurante italiano do lado carioca chamado, Cantina D'Corleone

Meu gnocci de espinafre e o macarrão a carbonara do Thales

Ele era todo decorado com coisas dos filmes "O Grande Chefão" e as massas eram 90% caseiras. Eu comi um gnocci de espinafre que era PER-FEI-TO e o Thales pediu um carbonara que tava tão bom quanto (achei até um pouco melhor do que o meu). O preço era bem em conta também, apesar deu não me lembrar quanto custou cada prato.

No segundo dia, almoçamos naquele restaurante lá na área do Escorrega e a noite comemos uma pizza num restaurante que tinha logo no começo do nosso vale, o Purpuris. Não tem foto, mas o lugar era bem bonitinho e direitinho, porém um bem caro. Como era o nosso último dia, resolvemos dar uma esbanjada, mas se você tiver com o dinheiro contado, passa longe!

Existem muuuuitas cachoeiras ali pela região (principalmente do lado de Minas), que não tivemos a oportunidade de ir. Mas estamos vendo um fim de semana da vida aí pra tentarmos ir pra aqueles lados de lá e aproveitarmos um pouquinho mais do que a natureza tem pra oferecer. Ás vezes, é necessário ficar de pernas pro ar, sem qualquer contato com Wi-Fi, redes sociais e os problemas da cidade grande. Se 2017 for pelo menos metade do que esses 2 dias foram em Visconde de Mauá, já vai tá de bom tamanho.

Pronta pra me jogar ao infinito no balanço do hotel.

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