A VIDA É CURTA DEMAIS

Somos um sopro.

Somos um sussurro que nos dá vida; uma brisa que nos movimenta.

Somos energia presa temporariamente entre carne e osso.

Somos uma respiração; uma palavra; um sentimento.

Somos todas as nossas ações; nossos acertos e nossos erros.

Somos cada pessoa que conhecemos, cada momento compartilhado.

Somos muitos.

Somos um.

Somos um sopro.

SOBRE APRENDER A OUVIR O SEU CORPO

Há cerca de três meses atrás, eu tentei ser vegetariana. Eu digo "tentei" porque, como a palavra sugere, eu falhei. Não entrei nessa por modismo, porque queria perder peso, porque queria ser mais saudável e nem porque a Yasmin Brunet mandou. Foi um pensamento que tive, do nada, que me fez tentar adotar esse estilo de vida: quem sou eu para julgar o pessoal da China que come cachorro, se eu aqui como vaca, frango...? Por que eu como um animal baseado no quão fofinho ele é ou não se todos sentem da mesma maneira? Depois que me perguntei isso, cortei — assim mesmo, radicalmente, de uma vez só — todos os animais da minha alimentação.

CASO JLAW

No último domingo (10/01), aconteceu em Hollywood o Globo de Ouro. Acho que todos conhecem o evento e por isso não vou perder o meu/seu tempo falando sobre o que ele é. Enfim, normalmente no final da apresentação, os artistas vencedores fazem uma coletiva de imprensa e respondem a várias perguntas de jornalistas do mundo todo. A Jennifer Lawrence (vencedora da categoria "Melhor Atriz de Filme de Comédia ou Musical" por Joy) foi lá e todo mundo estava esperando ela ser... bem... ela. 

Lembram quando ela fez uma coletiva depois de ter ganho o Oscar? E a coletiva em 2014 depois de ter ganho um Globo de Ouro? Ela tá lá, sendo a linda-e-fofa-e-maravilhosa-diva-pé-no-chão de sempre, fazendo com que todos os jornalistas riam de seus comentários.

Aí chegou a coletiva de domingo e PÁ:

FAZENDO A DILMA

Todo dezembro eu escrevo um saldão do meu ano e faço as minhas metas para o ano que virá. Esse ano Ano passado, isso não aconteceu. Agora, já se passaram dez dias (!!!) desde o começo de 2016, e eu ainda não tenho meta nenhuma. Tenho algumas soltas pela minha cabeça, mas nada formalizado. Até brinquei com o título desse post, porque eu estou exatamente como a nossa presidente: não vamos fazer metas, mas quando a gente fizer, a gente vai lá e dobra elas.

Mas, bem, não é bem assim que a banda toca, não é mesmo?

Metas nos ajudam a ter foco e objetivo para o ano que vem pela frente. Tem gente que faz isso no aniversário, outros no ano novo e outros que fazem em um dia qualquer quando estão de saco cheio da vida que levam. Não importa quando as fazemos, e sim que as fazemos. Elas nos possibilitam uma direção na vida — e eu estou desesperadamente precisando de uma direção.

Primeiramente, onze dias depois, vamos ver o que aconteceu no ano que passou e o que eu consegui realizar das metas que eu fiz no dia 31: