EMPEZAR DESDE CERO.

6 de mar. de 2018


Eu tenho blog desde quando tinha por volta de uns 11/12 anos e, por mais que hoje em dia a hype seja outra e essa plataforma esteja meio morta respirando com auxílio de aparelhos, esse espaço ainda é um que eu possa bater no peito e falar que é meu. Sim, porque ninguém pouca gente faz vídeos no Youtube pra si mesmo e muito menos pessoas postam diariamente no Instagram porque realmente acharam a foto bonita e queriam compartilhar ela. Não, não: em plena época de adworks, SEO, adsense, compra de likes, compra de seguidores e etc, os meios sociais viraram profissões de responsa (daquelas que pagam as contas do final do mês e fazem você ser reconhecida na rua). Nada que postamos é pra gente – é tudo pro outro, seja ele o seu seguidor fantasma ou então a marca que patrocinou o último post.

Mas com o blog, isso é diferente.
Logo quando surgiu, o blog tinha o único intuito de servir como uma espécie de diário virtual. Trocamos o papel e caneta, pelo computador e o teclado – e tava tudo bem assim. Ninguém se importava com a quantidade de gente realmente lia o que escrevia e produzíamos conteúdo por livre e espontânea vontade. Criávamos comunidades e famílias online, onde todo mundo se ajudava a troco de nada e, honestamente, acho que éramos bem mais ingênuos felizes assim.

Eu sempre fiz isso com esse cantinho aqui. Até tive o Mi Chiamo Moda (cujos restos ainda meio que existem), onde eu só falava sobre moda e tentava me moldar no look da "blogueirinha" (com direito a look do dia e tudo. Que fase, hein, Carolina?), mas aqui sempre foi o lugar onde eu desabafava e postava meus textos favoritos. E aí, no meio tempo, abandonava – porque eu nunca consigo dar continuidade nas coisas as quais eu me submeto. 

Mas, se a vida começa e termina quando a gente menos espera, por que quê seria diferente com um blog? Eles podem não estar mais tão em alta quanto já tiveram, podem não ganhar likes, inscritos ou seguidores como as outras plataformas, mas elas ainda tão por aqui, não tão? Então porque não fazer bom proveito disso?!

O blábláblá do "vou tentar postar com mais frequência" é um clichê, mas ainda é válido. Tenho alguns textos guardados no meu coração que quero dividir online comigo mesma (e com você, que tá aqui). Meu diário online segue vivo, mesmo que esteja num coma induzido.

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