SER "PLUS" NOS DIAS DE HOJE

17 de nov. de 2013

Recentemente a revista Cosmopolitam fez uma matéria falando sobre a nova linha de roupas da supermodelo "plus size" Robyn Lawley (link aqui). Foi aí que começou o bafafá.


Segundo a Cosmo (e o resto do mundo da moda), isso aí em cima é ser "plus". Ter um corpo  aparentemente normal e saudável, é ser "plus". Se você não se parece com isso, você também é "plus". O mundo inteiro então é "plus", só essas 1% que desfilam é que são o padrão de beleza ideal (segundo essas revistas). Modelos como a Robyn e a (lindíssima) Kate Upton são consideradas "plus" e o resto é que é "normal". Vou te falar uma coisa, se elas são "plus", eu sou mórbida.

É por conta de um padrão estético ridículo imposto por revistas e grifes de moda, que hoje tem várias meninas que sofrem de anorexia e bulimia, sempre em busca do corpo que a sociedade diz que é aceitável. Queria poder voltar para os anos 1950 e 1960, onde ser magra, na verdade, era considerado algo ruim. Barriga negativa então nem se fala. Uma época onde a maior estrela hollywoodiana ever não era magrela e era considerada uma sexy symbol (sim, estou falando de você, Marilyn).
Beijinho no ombro para a barriga negativa
Infelizmente, os tempos são outros. Dietas "infalíveis" que prometem eliminar gordurinhas em questões de semanas são o principal atrativo das revistas de corpo (tipo a Shape, Corpo a Corpo entre outras). O que aconteceu com ser saudável e feliz? Tipo, não vou ser hipócrita e falar que ser magra é algo feio ou ruim hoje em dia, porque não é. Não acho. Acho o corpo das meninas da Victorias Secret muito bonito, por exemplo. O que me irrita mesmo é essas classificações dadas pelo mundo da moda, rotulando as pessoas que aparentam ser saudáveis em "plus", instruindo assim um mundo repleto de meninas com transtornos alimentares.

Isso foi algo que eu decidi fazer ontem. Não comecei #projeto nenhum. Quero buscar a melhor versão de mim mesma. Quer ser saudável e ser feliz, independentemente do meu peso. Tô um pouco acima do meu peso ideal? Estou. Mas acima de ver um certo número na balança, quero poder buscar ter uma vida melhor e mais saudável. Não vou ficar me matando porque comi um hambúrger no final de semana. Vou comer o que me der na telha, contanto que eu faça tudo de maneira saudável.

Eu sou mais ser normal e saudável do que ser magrela e modelo. Sou mais ser uma Robyn Lawley ou Kate Upton, do que ser uma Adriana Lima. Meu corpo não ficaria legal magricelo. Existem muitas coisas que devemos levar em conta, não apenas um número. 

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