FAZENDO A DILMA

10 de jan. de 2016

Todo dezembro eu escrevo um saldão do meu ano e faço as minhas metas para o ano que virá. Esse ano Ano passado, isso não aconteceu. Agora, já se passaram dez dias (!!!) desde o começo de 2016, e eu ainda não tenho meta nenhuma. Tenho algumas soltas pela minha cabeça, mas nada formalizado. Até brinquei com o título desse post, porque eu estou exatamente como a nossa presidente: não vamos fazer metas, mas quando a gente fizer, a gente vai lá e dobra elas.

Mas, bem, não é bem assim que a banda toca, não é mesmo?

Metas nos ajudam a ter foco e objetivo para o ano que vem pela frente. Tem gente que faz isso no aniversário, outros no ano novo e outros que fazem em um dia qualquer quando estão de saco cheio da vida que levam. Não importa quando as fazemos, e sim que as fazemos. Elas nos possibilitam uma direção na vida — e eu estou desesperadamente precisando de uma direção.

Primeiramente, onze dias depois, vamos ver o que aconteceu no ano que passou e o que eu consegui realizar das metas que eu fiz no dia 31:




Ah, 2015. Um ano que foi absolutamente TUDO (no primeiro semestre) e NADA (no segundo) ao mesmo tempo. Duas amigas minhas foram me visitar em DC, tive a melhor roomie possível (Gabs, sua linda <3), conheci pessoas maravilhosas, viajei (e muito: Nova Orleans, Miami, Dallas, Filadélfia, Baltimore, Disney, Boston, NY...), morei 6 semanas em NY, fui a shows incríveis (incluindo o Governor's Ball Festival, em NY, e o Outsidelands em SF)... Enfim, tirando o falecimento da minha avó no meio do ano, foi um ano maravilhoso e sem igual. Eu só tenho a agradecer por 2015 ter sido o lindo que ele foi.

Porém, entretanto, toda via... Dei uma olhada aqui e consegui realizar apenas uma meta. UMA (que foi "manter contato com os amigos do intercâmbio quando este acabar"). Não vou mentir e falar que estou muito feliz com isso, porque seria hipócrita e completamente contra o que eu falei acima, né? Tipo, poxa, não cheguei nem perto da meta que eu tinha estabelecido de leitura, por exemplo. Mas acho que isso foi uma boa maneira de resumir o que não está no vídeo acima. Eu fui bem preguiçosa em 2015, principalmente na segunda metade do ano. O fato dos meus amigos terem ido embora combinado com a falta que eu estava sentindo de casa, fizeram com que eu não estivesse vontade para nada. Não estava depressiva nem nada (pelo menos eu acho que não), estava apenas sem ânimo. 

O que me traz de volta para o começo desse ano.

Essa sou eu, de pijama, às 12h10m do dia 10 de janeiro. Sem vontade, sem metas, sem ânimo, sem rumo. Não quero isso pra mim, mas é extremamente difícil mudar. Meu ano está em um limbo e só começara quando eu de fato voltar para o Brasil, retornar os meus estudos e voltar para a minha rotina. Mas não dá para eu continuar do jeito que eu estou. Preciso ter um objetivo para esses últimos dias aqui nos EUA, e uma meta concreta para esse ano. Preciso parar de fazer a Dilma e fazer a Carolina.

Então vamos lá:

- Fazer dinheiro para o estágio e para viajar. Eu botei na minha cabeça que eu quero estagiar fora, de preferência em algum lugar onde eu possa botar o meu espanhol pra jogo. Não só satisfeita com isso, quero poder fazer algumas viagens que eu tenho planejada (tipo, a Disney com a minha melhor amiga). Para fazer esse dinheiro, entretanto, vou ter que...

- Deixar de ser tão preguiçosa. No trabalho e na vida. Claro que de vez em quando é bom ter um momento "netflix and chill", mas a partir do momento que isso vira o constante, significa que você tem um problema. Bom, eu tenho um problema. Nos últimos cinco meses eu venho trabalhando como garçonete em um restaurante e por mais que eu até consiga fazer um dinheiro bacana, a minha preguiça me impossibilita de fazer mais. Eu só tenho mais umas três semanas para poder fazer o máximo de dinheiro possível, então vou ter que deixar de ser preguiçosa sim. A hora é agora. Isso vale também para...

- Levar a minha saúde a sério (e consequentemente levantar a minha auto-estima). Minha preguiça me impede de levar o boxing a sério. Eu fico com preguiça de andar até a aula, de fazer um tempo para mim mesma. E eu levando as atividades físicas a sério, consequentemente, meu humor vai melhorar, meu ânimo e a minha auto-estima. Porque eu vou começar a ver resultados de uma refeição balanceada e de atividades físicas e ficarei contente com isso. Para eu poder fazer isso, vou ter que...

- Criar uma rotina. O fato deu não estar estudando no momento, faz com que eu não tenha uma rotina. Durmo tarde, malho quando quero, vivo sem energia para nada e o ciclo vai se repetindo em um loop infinito. Nunca é tarde para se mudar isso. Não preciso ter uma vida toda regrada, até porque eu sei que isso não funciona para mim porque eu não sou esse tipo de pessoa. Não dá para querermos mudar quem somos o tempo todo, e eu sei o que funciona e não para mim. Porém, uma rotina nunca fez mal para ninguém, pelo contrário. Dormir numa hora normal (e não as duas da manhã, como venho fazendo), acordar cedo, estudar um pouco... Enfim, criar uma rotina produtível e fazer algumas horas para as coisas que realmente importam na minha vida e que vão melhorar a minha qualidade de vida, tipo...

Ler. Sem um limite de livros, sem entrar numa de "passar meu recorde de 50 livros lido ao ano". Quero ler bastante e ler de tudo. Sou péssima em ler livros que não são de ficção e quero mudar isso. De vez em quando é bom lermos algo que foge completamente do que estamos acostumados (por mais entediante que isso possa vir a ser). Isso vai fazer também com que eu...

- Postar mais frequentemente no canal e no blog. Coitados. Ficam sempre tão abandonados. Hora de mudar isso. A partir do momento que eu criar uma rotina, vou dar a devida importância ao blog e ao canal. A falta de postagens também é culpa da preguiça, aquele bichinho que eu quero deixar de lado esse ano (e em todos os momentos da vida de agora em diante). Não quero me prender a datas certas, porque assim como o meu habito de leitura, não quero me dar uma limite. Quero é participar dessa comunidade virtual com a qual eu me identifico desde os meus onze anos (comecei cedo hehe).

Como dá para perceber, todas as minhas metas estão conectadas — assim como todas as áreas da minha vida. Não dá para uma área funcionar bem, se eu estou em falta com uma outra. 

Hora de fazer 2016 ser o lindo que ele tem a possibilidade de ser! *inserir emoji do punho fechado*

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