POR ONDE COMEÇAR?

21 de jul. de 2018



Em março, eu fiz um post no blog falando exatamente sobre começar do zero e como isso é uma coisa que eu constantemente gosto de fazer, afinal, é sempre bom se renovar e mudar algumas coisas que não estão mais funcionando, e parar pra refletir sobre a nossa vida e a nossa verdade do momento.

O que eu não sabia naquela época era o quão literal o meu "empezar desde cero" realmente seria.


Desde a última vez que dei as caras aqui, minha vida virou completamente de cabeça pra baixo. Um mês antes, eu havia começado um processo de emprego para me tornar comissária/aeromoça para uma companhia aérea americana. Pois é. Poucas pessoas sabiam sobre e o principal motivo que me levou a tentar algo nessa área foi porque eu teria que voltar por um tempo pros EUA e queria 1) fazer dinheiro (porque money que é bom, nós não have) e 2) ir para o Brasil o máximo possível. Ser comissária iria saciar esses meus dois desejos enquanto eu estava "presa" aqui resolvendo umas pendências com a imigração. Acontece que tudo foi se resolvendo mais rápido do que previsto e, no final de março, eu já estava com a cerimônia da cidadania marcada e havia passado para a próxima (e mais difícil) fase do trabalho. Resolvi seguir adiante, afinal, caso não desse certo, poderia voltar feliz da vida pro Brasil depois. Eu não estava necessariamente confiante que eu ia seguir adiante no processo seletivo, mas, para a minha surpresa, eu passei.

Recebi uma proposta de emprego com a companhia no mesmo dia e, meses depois, comecei o meu treinamento para oficialmente ser uma aeromoça. Que louco, né?

Eu nem estava botando muita fé que ia conseguir esse emprego e, num piscar de olhos, já estávamos em junho e eu estava oficialmente ganhando as minhas asas!



Desde então eu mudei. Fisicamente e internamente. Saí da casa da minha mãe na Virgínia e fui morar com mais três meninas em Nova York (chorei e fiquei desesperada quando soube que essa seria a minha base, mas isso é papo para um outro post...), fiz 26 anos e, aos poucos, me adapto a tudo que minha nova profissão me traz – porque, sim, é ótimo viajar e ser paga para isso, mas é desgastante pro corpo ficar horas naquele ar reciclado do avião, não ter uma rotina fixa, ter que lidar com diferentes fusos o tempo todo... 

Mas a vida é isso, né? Uma grande renovação constante.
A gente só segue o ritmo e torce para que tudo dê certo no final.

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